quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Cultura Geral XXII - reis da 2ª dinastia (joanina ou de Avis)

D. João, filho bastardo de Pedro I, começa a desempenhar papéis de relevo durante o reinado de D. Fernando, seu meio-irmão. A rainha D. Leonor Teles vê no Mestre da Ordem de Avis um obstáculo e um adversário na sua influência sobre Fernando. Após a morte deste, em 1383, entra-se num período de agitação e de crise na sucessão da Coroa, dado a única herdeira, D. Beatriz, estar casada com o rei de Castela.

Formam-se dois partidos, um a favor e outro contra D. Beatriz como rainha de Portugal, e D. João aceita a chefia do movimento popular que luta contra a hipótese de Portugal vir a ter um rei estrangeiro. Assim, o Mestre de Avis é proclamado "regedor e defensor do Reino".

Prevendo a invasão do país por Castela, que queria impor os direitos de D. Beatriz, começa a preparar a defesa, onde se vai destacar Nuno Álvares Pereira. Segue-se um período de lutas em que se salienta a Batalha de Atoleiros e o Cerco de Lisboa. Em Abril de 1385 reúnem-se as Cortes em Coimbra, onde, pela acção e grande poder oratório do Dr. João das Regras, D. João é eleito rei.

1385-1433: João I, o de Boa Memória
1433-1438: Duarte, o Eloquente
1438-1481: Afonso V, o Africano
1481-1495: João II, o Príncipe Perfeito
1495-1521: Manuel I, o Venturoso
1521-1557: João III, o Piedoso
1557-1578: Sebastião, o Desejado
1578-1580: Cardeal D. Henrique, o Casto