sábado, 30 de setembro de 2006

Uma pequena espreitadela neste nosso pequeno planeta Terra!

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Cultura Geral XXXIX - origem da palavra ‘genuíno’

Originalmente significava “colocado nos joelhos”. Na Roma Antiga, um pai perfilhava uma criança sentando-a nos seus joelhos em frente à família, mostrando assim que se tratava verdadeiramente de um filho seu.

Cultura Geral XXXVIII - definição de metro

Em 1795, a Academia das Ciências definiu metro como a décima milionésima parte da distância do equador ao pólo norte, ao longo do meridiano que passa por Paris. No entanto, a definição de metro foi mudando ao longo dos tempos, tomando partido de novas técnicas e descobertas para a tornar mais precisa. A definição actual, validada na 17ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, de 1983, diz que o metro é o comprimento do trajecto percorrido no vazio pela luz durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 segundos.

Cultura Geral XXXVII - origem da palavra ‘companheiro’

Do latim companionem, que significa “alguém com quem comeria pão”, de con (com) e pan (pão).

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

A nostalgia dos velhos tempos!!!... A vida avança... mas os bons momentos do passado impulsiona-nos a querer ter mais bons momentos no futuro :)))

http://ooutroladodalua.blogspot.com/2006/09/perdido-no-espao-e-no-tempo.html

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Cultura Geral XXXVI - plurais das unidades de medida

Os nomes das unidades de medida admitem plural. No entanto, segundo o Bureau International des Poids et Mesures, o nome de uma unidade só passa ao plural a partir de dois, inclusive. Assim, devemos dizer:

0,25 metro
1,99 joule
2 amperes
5,3 quilogramas

???

O executivo saiu do escritório as 18:00, quando viu sua secretária na paragem de autocarro.
Estava caindo a maior chuva. Ele parou e perguntou:

- Você quer boleia?
- Claro... Respondeu ela, entrando no carro.

Chegando no edifício onde ela morava, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou para entrar.

- Não quer tomar um cafezinho, um whisky, ou alguma coisa?
- Não, obrigado, tenho que ir para casa...
- Imagine, o Sr. Foi tão gentil comigo, suba um pouquinho.

Ele subiu, atendendo ao pedido da moça.

Ao chegarem lá, enquanto ele tomava seu drink, ela foi para o quarto enxugar-se e voltou, toda gostosa e perfumada. Deixou antever um belíssimo par de coxas debaixo do babydoll, escondendo uma escultural bunda, das mais desejadas. A lingerie fio dental que usava, inspirava que a noite poderia ser inimaginável!!

Depois de alguns drinks, quem pode agüentar? Ele caiu.

Estava bom DEMAIS !!!

Após intensa actividade acabaram adormecendo. Por volta das 6 da manhã, ele acordou e olhou no relógio. O maior susto...

Pegou o telefone, discou o numero de sua casa e aos berros, disse a quem atendeu:

NÃO PAGUEM O RESGATE! EU CONSEGUI FUGIR!

(mais uma cortesia da ACP)

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Cultura Geral XXXV - origem da palavra ‘cerveja’

Originária da palavra medieval francesa cervoise, por sua vez originária do termo galo-romano cerevisia, utilizada em honra de Ceres, deusa das colheitas.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Cultura Geral XXXIV - múltiplos e submúltiplos das unidades

Múltiplos decimais das unidades de medida:
prefixo ------------- factor multiplicador
deca (da) ------------- 10^1
hecto (h) ------------- 10^2
quilo (k) ------------- 10^3
mega (M) ------------- 10^6
giga (G) ------------- 10^9
tera (T) ------------- 10^12
peta (P) ------------- 10^15
exa (E) ------------- 10^18
zetta (Z) ------------- 10^21
yotta (Y) ------------- 10^24

Submúltiplos decimais das unidades de medida:
prefixo ------------- factor multiplicador
deci (d) ------------- 10^(-1)
centi (c) ------------- 10^(-2)
mili (m) ------------- 10^(-3)
micro (m) ------------- 10^(-6)
nano (n) ------------- 10^(-9)
pico (p) ------------- 10^(-12)
fento (f) ------------- 10^(-15)
ato (a) ------------- 10^(-18)
zepto (z) ------------- 10^(-21)
yocto (y) ------------- 10^(-24)

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Cultura Geral XXXIII - a nova Roda dos Alimentos

A Roda dos Alimentos Portuguesa foi criada em 1977 para a campanha de educação alimentar “Saber comer é saber viver”. A evolução dos conhecimentos científicos e as diversas alterações na situação alimentar portuguesa conduziram à sua reestruturação.

A nova Roda dos Alimentos surgiu em 2003 e é composta por sete grupos de diferentes dimensões, indicativos da proporção (em peso) com que cada um deles deve estar presente na nossa alimentação diária:

Cereais e derivados, tubérculos – 28%
Hortícolas – 23%
Fruta – 20%
Lacticínios – 18%
Carne, peixe e ovos – 5%
Leguminosas – 4%
Gorduras e óleos – 2% Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando uma variedade nutricional e alimentar.

A água está representada em todos os grupos, pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos. Sendo imprescindível à vida, é fundamental que se beba entre 1,5 e 3 litros de água por dia.

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Cultura Geral XXXII - origem da palavra ‘carnaval’

Há duas explicações para a origem da palavra carnaval. Uma considera que a palavra provém da expressão latina carne, vale! ("adeus, carne!"); outra, que a palavra chegou ao português por via francesa, do italiano carnevale, procedente de carnelevare ("rejeitar a carne"), formada do latim carne levare (“suprimir ou tirar a carne”).

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Cultura Geral XXXI - como Portugal “ganhou” e “perdeu” Macau

Em 1557, depois de os portugueses conseguirem afastar os piratas da costa chinesa, o imperador Chi-Tsung recompensou Portugal oferecendo-lhe Macau. A nossa presença constituiu uma garantia de segurança e de paz em toda a região, para além de assegurar a navegação costeira e o respectivo comércio marítimo.

Em 1976, é conferida a Macau autonomia administrativa, económica, financeira e legislativa, com representação da soberania portuguesa e órgãos locais com funções legislativa e executiva. O governador e a Assembleia Legislativa passaram a ser órgãos de governo próprio do território.

Depois de terem sido estabelecidas as relações diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China, em 1979, foi possível iniciar as negociações entre ambos os Estados com vista à resolução da questão de Macau, de que resultou a assinatura da Declaração Conjunta Luso-Chinesa sobre a Questão de Macau, em Abril de 1987. Nesse documento foi dado relevo ao compromisso assumido pela República Popular da China de, ao reassumir a soberania sobre Macau, em 20 de Dezembro de 1999, se obrigar a manter inalterados, no território, os actuais sistemas social e económico, bem como a maneira de viver dos habitantes de Macau, conservando assim as suas leis vigentes, os direitos, as liberdades e as garantias.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Cultura Geral XXX - origem da palavra ‘salário’

Do latim salarium, que significa “soldo para comprar sal”, pois os soldados romanos recebiam um pagamento específico para comprarem sal.

sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Cultura Geral XXIX - presidentes do Pós 25 de Abril

Cansados da guerra colonial iniciada em 1961, os militares profissionais encetam movimentações de carácter corporativo que rapidamente se transformam em reivindicações políticas, acabando por encarar como única saída o derrube do regime pela força. É o Movimento das Forças Armadas (MFA) que desencadeia uma revolta militar em grande escala, conseguindo derrubar o regime sem o emprego da força e sem causar vítimas. Depois de uma tentativa frustrada, protagonizada pelo Regimento de Infantaria das Caldas da Rainha, em 16 de Março de 1974, o processo revolucionário acelera. Na noite de 24 para 25 de Abril, duas estações de radiodifusão lançam para o ar duas canções que irão adquirir um simbolismo particular (E Depois do Adeus, interpretada por Paulo de Carvalho, que soa como uma despedida do governo marcelista, e Grândola, Vila Morena, interpretada pelo poeta banido José Afonso, um conhecido opositor do regime, canção esta que transporta uma mensagem de conteúdo democrático ao evocar a vilazinha de Grândola, onde "o povo é quem mais ordena"), desencadeando as operações militares.
O vitorioso MFA entrega o poder à Junta de Salvação Nacional que António de Spínola foi escolhido para presidir. A 15 de Maio foi proclamado Presidente da República:
15/05/1974-28/09/1974: António de Spínola

Spínola rapidamente entra em choque com as correntes mais radicais do MFA, que o empurram para a aceitação da independência das colónias, lhe anulam o projecto de concentração de poderes e lhe impõem como primeiro-ministro um militar esquerdista, Vasco Gonçalves. Bloqueado, recorre à mobilização de forças políticas da chamada «maioria silenciosa» temerosa da radicalização da revolução e da possível instauração de uma ditadura comunista em Portugal. A manifestação de apoio a Spínola (28 de Setembro de 1974) é frustrada pelas forças de esquerda, que por todo o país levantam barricadas e impedem o acesso dos partidários do general a Lisboa e outros locais de concentração. Impotente perante os acontecimentos, Spínola renuncia ao cargo, sendo substituído por Costa Gomes:
30/09/1974-14/07/1976: Costa Gomes

Costa Gomes manteve-se na presidência da República até às primeiras eleições pós 25 de Abril:
14/07/1976-14/01/1981: Ramalho Eanes
14/01/1981-09/03/1986: Ramalho Eanes
09/03/1986-13/01/1991: Mário Soares
13/01/1991-09/03/1996: Mário Soares
09/03/1996-09/03/2001: Jorge Sampaio
09/03/2001-09/03/2006: Jorge Sampaio
09/03/2006-em curso: Cavaco Silva

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Cultura Geral XXVIII - presidentes do Estado Novo

O Estado Novo foi o regime político instituído sob a direcção de António de Oliveira Salazar, e que vigorou em Portugal sem interrupção, embora com alterações de forma e conteúdo, desde 1933 (pouco depois de Salazar ser designado Chefe de Governo) até 1974. O Estado Novo apresentava semelhanças com os regimes instituídos por Benito Mussolini na Itália e por Adolf Hitler na Alemanha, mas também tinha significativas diferenças em relação aos mesmos.

Apesar de a Ditadura Militar ter chegado ao fim, Óscar Carmona mantém-se no cargo de Presidente da República até 1951:
15/04/1928-17/03/1935: Óscar Carmona
26/04/1935-16/04/1942: Óscar Carmona
16/04/1942-12/02/1949: Óscar Carmona
12/02/1949-18/04/1951: Óscar Carmona

O falecimento de Óscar Carmona obrigou a eleições antecipadas. Craveiro Lopes é indicado por Salazar e vence as eleições. Em 1958, o escolhido de Salazar foi Américo Tomaz:
09/08/1951-09/08/1958: Craveiro Lopes
09/08/1958-09/08/1965: Américo Tomaz
09/08/1965-09/08/1972: Américo Tomaz
09/08/1972-25/04/1974: Américo Tomaz

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Cultura Geral XXVII - presidentes da Ditadura Militar

Iniciado em Braga por Gomes da Costa e chefiado em Lisboa por Mendes Cabeçadas, o movimento revolucionário põe termo ao regime democrático parlamentarista. A Ditadura Militar inicia-se com o golpe de 28 de Maio de 1926. A 31 de Maio, Mendes Cabeçadas começa a exercer as funções presidenciais:
31/05/1926-17/06/1926: Mendes Cabeçadas

Gomes da Costa dirige um golpe que derruba Mendes Cabeçadas:
17/06/1926-09/07/1926: Gomes da Costa

Após a destituição de Gomes da Costa pelos Generais Sinel de Cordes e Óscar Carmona, este último, na qualidade de presidente do Ministério, torna-se implicitamente presidente de República, apesar de apenas ser nomeado para o cargo em 16 de Novembro. Em 1928 é eleito presidente por sufrágio directo:
16/11/1926-17/03/1935: Óscar Carmona

Cultura Geral XXVI - presidentes da Primeira República

Instaurada a República em 1910, sendo Presidente do Partido Republicano Português, Teófilo Braga foi nomeado primeiro Presidente do novo regime:
05/10/1910-05/05/1911: Teófilo Braga

Manuel de Arriaga é o primeiro Presidente da República constitucionalmente eleito:
05/05/1911-27/05/1915: Manuel de Arriaga

Em 1915, a tentativa de dissolução do Parlamento por Pimenta de Castro, chefe de governo a pedido de Manuel de Arriaga, faz com que os grupos parlamentares declarem ilegais os actos governativos de ambos e Manuel de Arriaga demite-se. Teófilo Braga é constitucionalmente nomeado presidente até novas eleições:
29/05/1915-05/10/1915: Teófilo Braga
05/10/1915-11/12/1917: Bernardino Machado

Sidónio Pais participa na conspiração que viria a instaurar a "República Nova", que, sob a sua direcção, colocou no poder, no período de 1917-18, uma confederação de interesses composta por republicanos descontentes, monárquicos e clericais, e adversários da participação na 1ª Guerra Mundial. Em 1918 legitimou a sua presidência por meio de eleições:
09/05/1918-14/12/1918: Sidónio Pais

Após a morte de Sidónio Pais num atentado, Canto e Castro, então Ministro da Marinha, é nomeado Presidente da República pelo Congresso até novas eleições:
16/12/1918-05/10/1919: Canto e Castro
16/10/1919-06/08/1923: António José de Almeida
06/08/1923-11/12/1925: Teixeira Gomes

Enquanto Presidente da República, Teixeira Gomes teve de enfrentar crises políticas e animosidades pessoais que impossibilitaram a concretização dos consensos que sempre procurou, para além das forças que, através da acção política legal e da conspiração, procuravam derrubar o regime republicano parlamentar. Por isso, renunciou à presidência tendo sido substituído por Bernardino Machado:
11/12/1925-28/05/1926: Bernardino Machado

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Cultura Geral XXV - evolução da bandeira portuguesa

Tirando algumas pequenas alterações introduzidas por alguns reis, as bandeiras de Portugal foram as seguintes:

1143-1185: Durante as primeiras lutas pela independência de Portugal, D. Afonso Henriques terá usado um escudo branco com uma cruz azul, a exemplo de seu pai cujas armas eram simbolizadas pela cruz em fundo de prata.

1185-1248: As armas reais eram representadas por cinco escudetes azuis em fundo prata, dispostos em cruz, os dos flancos deitados e apontados ao centro. O número de besantes em cada escudete variava. Sobre a origem e simbolismo destes escudetes existem muitas teorias. Segundo as duas mais conhecidas, os escudetes aludem às cinco feridas recebidas por D. Afonso Henriques na Batalha de Ourique ou às cinco chagas de Cristo.

1248-1383: Com D. Afonso III as armas do reino receberam uma bordadura vermelha semeada com castelos dourados, em honra ao seu avô, D. Afonso III de Castela. O número de besantes nos escudetes foi fixado em cinco, dispostos dois, um, dois.

1385-1481: As armas reais deste período eram semelhantes às do anterior, mas à bordadura vermelha com castelos foram acrescentadas as pontas da cruz verde floretada da Ordem de Avis. (As primeiras referências designando os escudetes por quinas datam desta época.)

1481-1495: D. João II mandou que fossem retiradas das armas reais as flores-de-lis verdes e que se colocassem verticalmente as quinas laterais no escudo. A bordadura vermelha manteve-se semeada de castelos, embora o seu número fosse de apenas sete ou oito.

1495-1557: No reinado de D. Manuel I as armas reais foram fixadas em fundo branco. Tinham ao centro o escudo português com uma bordadura vermelha carregada de sete ou oito castelos dourados, e sobre ele uma coroa real aberta. D. Manuel I usou o escudo rectangular com a parte inferior terminada em cunha, mas D. João III preferiu o fundo redondo – chamado escudo português. O mesmo aconteceu com as quinas.

1557-1640: A coroa que figurava sobre o escudo foi substituída por uma coroa real fechada. Inicialmente, a coroa exibia três arcos, mais tarde passou a ter cinco arcos à vista. O aparecimento da coroa fechada relacionava-se com o reforço de autoridade do poder real.

1640-1834 (excepto durante o reinado de D. João VI (1816-1826)): Na aclamação de D. João IV, a bandeira branca com o escudo nacional encimado pela coroa real fechada com os cinco arcos à vista, constituiu o símbolo da Restauração. Embora neste período a bandeira não tenha sofrido alterações significativas, no reinado de D. João V o escudo foi modificado com uma fantasia ao gosto da época: o bordo inferior terminava em bico de arco contracurvado e a coroa passou a conter um barrete vermelho ou púrpura.

1816-1826: No reinado de D. João VI foi colocada por detrás do escudo uma esfera armilar de ouro em fundo azul, simbolizando o reino do Brasil. Após a morte do rei a esfera armilar foi retirada das armas.

1834-1910: D. Maria II determinou que a bandeira nacional passasse a ser bipartida verticalmente em branco e azul, ficando o azul junto da haste e as armas reais colocadas no centro, assentando metade sobre cada uma das cores.

desde 1910: Após a instauração do regime republicano, um decreto da Assembleia Nacional constituinte datado de 19 de Junho de 1911, publicado no Diário do Governo nº141, do mesmo ano, aprovou a bandeira nacional que substituiu a bandeira da monarquia constitucional. Este decreto teve a sua regulamentação publicada no diário do Governo n.º 150 (decreto de 30 de Junho). A bandeira nacional é bipartida verticalmente em duas cores fundamentais, verde escuro e escarlate, ficando o verde do lado da tralha. Ao centro, e sobreposto à união das cores, tem o escudo das armas nacionais, orlado de branco e assentado sobre a esfera armilar manuelina (esteve presente na bandeira pessoal de D. Manuel I, ainda antes de este ser rei, e era símbolo constante nas naus portuguesas na altura do seu reinado) em amarelo e avivada de negro. O comprimento da bandeira é de vez e meia a altura da tralha. A divisória entre as duas cores fundamentais deve ser feita de modo que fiquem dois quintos do comprimento total ocupados pelo verde e os três quintos restantes pelo vermelho. O emblema central ocupa metade da altura da tralha, ficando equidistante das orlas superior e inferior.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Cultura Geral XXIV - reis da 4ª dinastia (brigantina ou de Bragança)

Logo após a sua subida ao trono, Filipe III entregou o governo de Portugal e Espanha ao Duque de Olivares. A tirania deste foi uma das causas das revoltas na Catalunha e em Portugal. A 1 de Dezembro de 1640 estalou a revolta em Lisboa, tendo rapidamente alastrado ao resto da província. A 15 do mesmo mês foi coroado D. João, 8º Duque de Bragança, como Rei de Portugal. Filipe III, agora apenas IV de Espanha, procurou ainda impedir a revolução, entrando numa longa guerra com Portugal que apenas terminou em 1668.

1640-1656: João IV, o Restaurador
1656-1683: Afonso VI, o Vitorioso
1683-1706: Pedro II, o Pacífico
1707-1750: João V, o Magnânimo
1750-1777: José, o Reformador
1777-1816: Maria I, a Piedosa
1816-1826: João VI, o Clemente
1826: Pedro IV, o Libertador (Pedro III foi rei consorte com Maria I)
(D. Isabel Maria, irmã de Pedro IV e D. Miguel, foi regente entre 1826 e 1828)
1828-1834: Miguel, o Absolutista / o Usurpador
1834-1853: Maria II, a Educadora
1853-1861: Pedro V, o Esperançoso
1861-1889: Luís, o Popular
1889-1908: Carlos, o Martirizado / o Diplomata
1908-1910: Manuel II, o Desventuroso / o Patriota

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Cultura Geral XXIII - reis da 3ª dinastia (filipina ou castelhana)

Depois da morte de D. Sebastião, na batalha de Alcácer Quibir, subiu ao trono o Cardeal D. Henrique, seu tio-avô (filho de D. Manuel I) que já havia sido regente até D. Sebastião completar 14 anos. Desde logo, e devido à sua idade avançada, D. Henrique solicitou aos pretendentes ao trono de Portugal que apresentassem por escrito os seus direitos. Eram pretendentes D. Catarina de Bragança, D. António, Prior do Crato, e Filipe II de Espanha, todos netos de D. Manuel I. Catarina seria a predilecta de D. Henrique e António o predilecto do povo. Apesar de tudo isto, Filipe II conseguiu os apoios da nobreza e do clero nas Cortes de Almeirim. O povo, no entanto, ansiava por um monarca português, mas após a morte de D. Henrique (31-01-1580) apenas D. António se opôs a Filipe II, proclamando-se rei. Porém, as suas tropas foram derrotadas pelo exército espanhol na Batalha de Alcântara.
As Cortes portuguesas reunidas em Tomar (15-04-1581) declararam Filipe II rei de Portugal, com o título de Filipe I de Portugal, jurando manter todos os foros, privilégios, usos e liberdades que existiam em Portugal até então. Filipe manteve-se em Portugal durante dois anos, ao fim dos quais regressou a Madrid, deixando a governar o seu sobrinho, o cardeal Alberto da Áustria.

1581-1598: Filipe I, o Prudente
1598-1621: Filipe II, o Pio
1621-1640: Filipe III, o Grande

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Cultura Geral XXII - reis da 2ª dinastia (joanina ou de Avis)

D. João, filho bastardo de Pedro I, começa a desempenhar papéis de relevo durante o reinado de D. Fernando, seu meio-irmão. A rainha D. Leonor Teles vê no Mestre da Ordem de Avis um obstáculo e um adversário na sua influência sobre Fernando. Após a morte deste, em 1383, entra-se num período de agitação e de crise na sucessão da Coroa, dado a única herdeira, D. Beatriz, estar casada com o rei de Castela.

Formam-se dois partidos, um a favor e outro contra D. Beatriz como rainha de Portugal, e D. João aceita a chefia do movimento popular que luta contra a hipótese de Portugal vir a ter um rei estrangeiro. Assim, o Mestre de Avis é proclamado "regedor e defensor do Reino".

Prevendo a invasão do país por Castela, que queria impor os direitos de D. Beatriz, começa a preparar a defesa, onde se vai destacar Nuno Álvares Pereira. Segue-se um período de lutas em que se salienta a Batalha de Atoleiros e o Cerco de Lisboa. Em Abril de 1385 reúnem-se as Cortes em Coimbra, onde, pela acção e grande poder oratório do Dr. João das Regras, D. João é eleito rei.

1385-1433: João I, o de Boa Memória
1433-1438: Duarte, o Eloquente
1438-1481: Afonso V, o Africano
1481-1495: João II, o Príncipe Perfeito
1495-1521: Manuel I, o Venturoso
1521-1557: João III, o Piedoso
1557-1578: Sebastião, o Desejado
1578-1580: Cardeal D. Henrique, o Casto

Cultura Geral XXI - reis da 1ª dinastia (afonsina ou de Borgonha)

D. Teresa de Aragão, filha ilegítima de D. Afonso VI de Leão, Castela e Galiza, tornou-se esposa de D. Henrique de Borgonha, um nobre francês, sendo-lhes entregue o Condado Portucalense, em 1095. Após a morte de D. Henrique em 1112, e na menoridade de seu filho D. Afonso Henriques, D. Teresa ficou à frente dos destinos do Condado. Influenciada pela família Peres de Trava, tentou prosseguir com a política de independência face a Leão e com o alargamento do território. Em desacordo com sua mãe, o infante armou-se a si próprio cavaleiro e, em 1128, derrotou as forças de D. Teresa na Batalha de S. Mamede (Guimarães).

Apenas em 1143, na conferência de Zamora, é que D. Afonso VII, rei de Leão, reconhece a independência do Condado Portucalense, passando a chamar-se Reino de Portugal.

1143-1185: Afonso Henriques, o Conquistador
1185-1211: Sancho I, o Povoador
1211-1223: Afonso II, o Gordo
1223-1245: Sancho II, o Capelo
1245-1279: Afonso III, o Bolonhês
1279-1325: Dinis, o Lavrador
1325-1357: Afonso IV, o Bravo
1357-1367: Pedro I, o Justiceiro
1367-1383: Fernando, o Formoso

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

As Novas 7 Maravilhas do Mundo

Visto apenas uma das 7 Maravilhas do Mundo se manter de pé (as pirâmides de Gizé, no Egipto), resolveu-se eleger as Novas 7 Maravilhas do Mundo. As nomeadas, por ordem alfabética, são as seguintes:

Acrópole de Atenas, Grécia
Alhambra, Espanha
Angkor, Camboja
Basílica de Santa Sofia, Turquia
Castelo de Neuschwanstein, Alemanha
Coliseu de Roma, Itália
Cristo Redentor, Brasil
Estátua da Liberdade, E.U.A.
Estátuas da Ilha de Páscoa, Chile
Grande Muralha da China
Kremlin e Praça Vermelha, Rússia
Machu Picchu, Peru
Ópera de Sidney, Austrália
Petra, Jordânia
Pirâmide de Chichén Itzá, México
Pirâmides de Gizé, Egipto
Stonehenge, Reino Unido
Taj Mahal, Índia
Templo de Kiyomizu, Japão
Timbuktu, Mali
Torre Eiffel, França

Têm até 7/7/2007 para votar nas vossas maravilhas preferidas, em www.new7wonders.com

Cultura Geral XX - origem da palavra ‘bulimia’

Do grego bous (touro) e limos (fome). Ou seja, alguém que tem o apetite de um touro.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Cultura Geral XIX - π

William Jones, em 1706, terá sido o primeiro a utilizar a letra grega π para representar a razão entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro. Euler popularizou-a.

Provavelmente esta letra foi escolhida por ser a inicial de periphéreia (periferia, circunferência) ou de perimetrós (perímetro).